sombria feiticeira

Em ondas silenciosas eu escuto tua voz
afogada sobre obscuros rios
O palido nascer da lua nasce em seus olhos sombrios
formando uma vaga lembrença em minha mente
Me envenenando como um doente
Com a pureza do amor que sinto por ti
Com a esperança de te ter para mim

Sombria feiticeira
Sobre uma vasta noite esplendorosa
Ela chora
Lagrimas fluindo...
veja a dor que ela causa
molhando meu chao
Revelando a dor em seu coraçao
Lagrimas caindo...


Entre comigo nessa noite de pureza
Veja o brilho da sua vida ser apagado
Sobre suas lagrimas de tristeza
Seus sonhos sobre um horizonte vago.


Sombria feiticeira
Entre um outono frio
Sobre ventos que trazem sua decadencia
enquanto desejos desaparecem no vazio
dissimulando sua vasta tristeza


Minta, miha doce amada
Agarre a ilusao da melancolica noite
para gerar as alvas luzes da alvorada

Crepusculo

Ela vem chegando
revestida de preto
Com os seus cabelos negros
Sobre a chegada do crepusculo
com os seus olhos obscuros
Lacrimejados pelo vento


O crepusculo vai mostrando
sua primeira estrela
O negro horizonte se aproxima
enquanto os raios de luzes estao cessando
A luz do luar vai se revigorando
e cada vez mais brilha


O crepusculo esta indo embora
desaparecendo
no horizonte
Junto com a palida senhora
caminhando entre os montes
Sobre suas ilusoes de outrora
Ela chora...
E com o fim do crepusculo
a triste senhora vai embora...

Vivendo uma mentira

Minhas faces mais sombrias
se revelam contra voce
Afogadas em mentiras
que voce nao pode perceber.


Eu fui,
eu sempre fui o que voce quiz que eu fosse
Hipinotizada pelo seu desejo doce.
Eu vivi,
eu sempre vivi pelo seu sorriso cativante
Desorientada pelo seus olhos brilhantes.


Eu tenho sido
as mentiras que voce diz que eu sou.
Eu tenho andado
os caminhos sombrios que voce me levou.


Eu tenho vivenciado,
uma mentira
Eu estou vivendo
uma mentira